Este é um projeto lúdico, nascido do diálogo entre as crianças, no momento de reunião do grupo que foi crescendo e se materializou num ambiente de fantasia e alegria, com espaço para a imaginação.
Escutar as crianças é uma prática fundamental e habitual, no desenvolvimento do nosso Projeto Curricular de Grupo que ainda se justifica mais na fase que estamos a viver. Segundo as Orientações para o ano letivo 20020-2021, documento elaborado pela DGE em articulação com a DGS, planear atividades e projetos, escutando as crianças sobre como os podem desenvolver, tendo em conta o contexto atual é um dos caminhos a considerar na prática pedagógica, aliado à flexibilidade e adequação de todo o contexto educativo.
A publicidade começou a fazer o seu efeito e surgiu o tópico - Dia de Halloween.
A nossa lista de planos, já com muito para fazer "depois do Covid ir embora", como dizem as crianças do grupo, está sempre a aumentar. E mais uma vez acrescentámos sonhos que estão a aguardar e a crescer.
Para resolver o problema, todos pensaram e descobrimos um modo de contornar algumas situações. Ideias não faltam nem vontade de as partilhar e discutir.
Para resolver o problema, todos pensaram e descobrimos um modo de contornar algumas situações. Ideias não faltam nem vontade de as partilhar e discutir.
Os medos, que todos temos, foram o mote para mais uma etapa. Falámos sobre eles e sobre as "magias" que os podem afastar ou fazer esquecer (brincar, comer gelados, ir para a cama da mãe, ...).
A B. disse que eu podia mandar o Covid embora com a minha magia. Respondi que todos temos essa magia - lavar bem as mãos, manter a distância de segurança, não mexer na cara.
A B. disse que eu podia mandar o Covid embora com a minha magia. Respondi que todos temos essa magia - lavar bem as mãos, manter a distância de segurança, não mexer na cara.
E uma rede de ideias surgiu.
Como vamos fazer?
Mais momentos muito ricos de troca de ideias... Conclusão - "o Covid tem medo das bruxas porque elas podem fazer a poção para ele ir embora", disse B. Então, "ele não vai querer bruxas, nem fantasmas, ..."
As tecnologias, através da música e da imagem, ajudaram a alargar as nossas ideias.
Travessuras e doçuras são mais divertidas do que bruxas e podemos ser o que quisermos.
Cada um foi pensando e decidiu qual o personagem que queria ser, numa festa bem divertida.
Apareceu a ideia da floresta mágica, com uma casa para as formigas.
Entretanto surgiu um problema - a tinta cor de laranja, para pintar as abóboras voadoras acabou. Como resolver?
Numa atividade de ciência, colocámos hipoteses, testámos e descobrimos a solução. tal como muitos e muitos cientistas, por todo o Mundo estão a fazer, para descobrir como tornar o coronavírus menos destruidor.
Todos trabalharam, de acordo com os seus interesses e ritmo para a concretização.
No dia 30 deixámos a nossa abóbora iluminada e sabemos que os outros meninos mais velhos, como habitualmente, vão passar pelo Jardim para a ver.
